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A dieta sem glúten é controversa. Apesar de ser indicada cientificamente para quem têm doença celíaca – 1% da população no mundo –, o consumo diário de alimentos livres de glúten passou a ser cada vez maior entre indivíduos não alérgicos à proteína, mas que estão em busca de hábitos saudáveis.
Nos últimos anos, mais pessoas passaram a consumir alimentos isentos de glúten, e não só os celíacos. A dieta glúten free conquistou celebridades, que afirmam que a boa forma é resultado da eliminação dessa proteína da alimentação.
O problema é que estudos internacionais vêm mostrando que cortar essa proteína do cardápio não é uma ideia tão boa assim para quem não é alérgico, pois pode haver associação com diabetes tipo 2.
Mesmo assim, o consumo de alimentos saudáveis no Brasil está em alta. Segundo projeção da Euromonitor, o mercado de alimentação saudável no Brasil deve movimentar R$ 63,5 bilhões em 2018 – 0,8% a mais que o ano anterior.
Neste post, vamos explicar o que é glúten, onde é encontrado e listar os prós e contras de uma dieta à base de alimentos livres de glúten. Confira!
O glúten é uma proteína presente em alimentos que contêm trigo, espelta, cevada, centeio e malte. É o glúten que, na mistura da farinha com água, na fabricação do pão, faz com que a massa fique elástica e cresça.
Algumas pessoas têm intolerância ao glúten, a chamada doença celíaca, que consiste na inflamação do intestino após contato com a proteína. Sintomas clássicos são diarreia, dor de estômago, inchaço e perda de peso. A saída para evitar esses sintomas é cortar totalmente o glúten da dieta.
A Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição considera que a dieta sem glúten pode ser saudável para a população em geral “desde que a retirada dos alimentos processados sem glúten seja compensada pela ingestão de outros grãos integrais e de hortaliças”.
Alguns especialistas acrescentam que uma dieta livre de glúten pode ser muito saudável e trazer benefícios aos não alérgicos, desde que sejam consumidos alimentos de verdade.
De nada adianta tirar o glúten da alimentação se houver aumento da ingestão de itens processados que, embora sem glúten, são ricos em açúcar, grãos refinados e pobres em nutrientes.
Dessa forma, se você não é celíaco, mas pretende ingerir apenas alimentos livres de glúten, faça substituições saudáveis.
Apresentamos os prós e contras de cortar o glúten da alimentação:
Todos que contêm trigo, espelta, cevada, centeio e malte: cerveja, pão, massa, cereais, bolo, torta, doces, biscoito, sopa e molho pronto. A aveia não contém glúten, mas pode ser processada nos mesmos equipamentos que o trigo, causando contaminação.
Carnes, peixes e frutos do mar, ovos, sementes, linhaça, chia, legumes, frutas, lentilha, amendoim, nozes, tubérculos, azeite, abacate, manteiga, óleo de coco, ervas e temperos, farinha de coco, farinha de arroz, farinha de chia e chocolate amargo.
Uma lei nacional obriga que rótulos de todos os produtos alimentícios informem sobre a presença de glúten.
No Paraná, uma lei determina que produtos sem glúten, sem açúcar, sem lactose e para vegetarianos tenham um local específico para exposição em supermercados. A intenção da norma, em vigor desde 2015, é evitar a contaminação cruzada com um ingrediente contraindicado.
A loja virtual do Supermercado Cidade Canção disponibiliza uma lista com alimentos livres de glúten. Clique para conferir!
Comentário simples e preciso, muito bom, bastante esclarecedor.
Oi João Roberto,
muito obrigado! Continue acompanhando nosso blog.
Olá..
Estou Satisfeita com a Sua Publicação sobre o Glúten.
Aguardei também Anciosa por este Informe .
Desejamos Informes sobre a Lactose.
Muito obrigada.
Oi Jeane, tudo bom?
Ficamos muito felizes em ajudar.
Obrigado pela sugestão de tema!